Em 29/09/2010 fui ao Shopping Amoreiras, em Lisboa, comprar um casaco de frio. Achei-o na loja C&A, por apenas 29,00€. Naquele momento os provadores estavam vazios, apenas eu e mais outras duas pessoas, que eram africanas, estavam no local. Durante todo o tempo que permaneci experimentando o casaco o segurança da loja esteve presente na porta dos provadores, como de plantão, a nos olhar de forma desconfiada.
A seguir fui ao caixa com o casaco efetuar a compra e para a minha surpresa a funcionária do caixa falou-me em voz baixa: Peço desculpas, mas recebi um telefonema do segurança e ele me pediu para a senhora abrir a sua mala e me mostrar. Disse ainda que o segurança achou que a minha bolsa estava muito "GORDA" e portanto, que deveria haver "ALGO" (leia-se: furto) dentro da mala. Levei um susto e me neguei a fazer o que estava sendo coagida (nesse momento o segurança já se aproximava com um olhar ameaçador). Chamei o responsável pela loja, me apresentei como estudante de doutoramento, e disse que eles não tinham nenhum direito de fazer aquilo e que eu entraria com um processo na justiça contra a empresa pela situação de humilhação, discriminação e invasão de privacidade, que havia sofrido.
O funcionário se desculpou em nome da loja e em menos de uma semana recebi uma carta de reparação e desculpas da Direção da C&A, assumindo a culpabilidade pelo fato ocorrido. Eis o conteúdo da carta (resumido): "Desejamos em primeiro lugar apresentar as nossas desculpas pelos inconvenientes sofridos na nossa loja (...) lamentamos sinceramente este caso em particular e todos os transtornos que lhe causamos, gostaríamos de lhe garantir que o funcionário da empresa de segurança foi devidamente advertido e instruído para que situações como esta não se repita no futuro". Assinado por Ana Paula Lagarto - Store Manager - C&A Amoreiras.
A seguir fui ao caixa com o casaco efetuar a compra e para a minha surpresa a funcionária do caixa falou-me em voz baixa: Peço desculpas, mas recebi um telefonema do segurança e ele me pediu para a senhora abrir a sua mala e me mostrar. Disse ainda que o segurança achou que a minha bolsa estava muito "GORDA" e portanto, que deveria haver "ALGO" (leia-se: furto) dentro da mala. Levei um susto e me neguei a fazer o que estava sendo coagida (nesse momento o segurança já se aproximava com um olhar ameaçador). Chamei o responsável pela loja, me apresentei como estudante de doutoramento, e disse que eles não tinham nenhum direito de fazer aquilo e que eu entraria com um processo na justiça contra a empresa pela situação de humilhação, discriminação e invasão de privacidade, que havia sofrido.
O funcionário se desculpou em nome da loja e em menos de uma semana recebi uma carta de reparação e desculpas da Direção da C&A, assumindo a culpabilidade pelo fato ocorrido. Eis o conteúdo da carta (resumido): "Desejamos em primeiro lugar apresentar as nossas desculpas pelos inconvenientes sofridos na nossa loja (...) lamentamos sinceramente este caso em particular e todos os transtornos que lhe causamos, gostaríamos de lhe garantir que o funcionário da empresa de segurança foi devidamente advertido e instruído para que situações como esta não se repita no futuro". Assinado por Ana Paula Lagarto - Store Manager - C&A Amoreiras.
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